Monthly Archives: julho 2015

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Aprovada redução de imposto para importação de 272 equipamentos industriais

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A Câmara Brasileira de Comércio Exterior (Camex) reduziu o imposto de importação para 272 máquinas e equipamentos sem fabricação no Brasil. A medida busca estimular a produção industrial no país. São esperados mais de US$ 500 milhões em importação dessas mercadorias.

Bens de capital terão redução de 16% e de 14% para 2% até 31 de dezembro de 2016. Para bens de informática e de telecomunicações, a redução será válida até 31 de dezembro de 2015. As resoluções que contém a relação dos itens são as de nº 63/2015 e 64/2015.

A expectativa é de os investimentos beneficiados pelas reduções sejam de até US$ 1,355 bilhão. Os projetos relacionados aos itens estão localizados no Ceará, no Distrito Federal, no Rio de Janeiro e na Bahia. Eles estão relacionados às áreas de logística, comunicação estratégica, defesa e segurança do transporte ferroviário.

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Entenda a crise na China

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O mercado chinês ocupa posição estratégica na economia mundial. Isso explica por que a crise na China tem causado preocupação. Seus indicadores recentes informam que sua economia está arrefecendo. Isso significa diminuição em sua capacidade produtiva e de consumo, afetando importadores e investidores em todo o mundo.

O início da crise chinesa remete a 2008, ano da crise estadunidense e da falência do banco Lehman Brothers. Para evitar os revezes de então, o governo chinês injetou trilhões de dólares na economia doméstica, buscando reaquecê-la por meio de crédito fácil.

A injeção desse dinheiro ensejou uma especulação agressiva no mercado imobiliário. O governo combateu essa especulação, fazendo investidores migrarem para empréstimos no mercado paralelo de crédito, conhecido como “shadow banking”.

O governo também inibiu o shadow banking, deslocando investidores para a bolsa de valores, onde atuaram de forma agressiva. Alguns contraíam empréstimos somente para investir na bolsa e ter alto lucro em curto prazo, operação arriscada no mercado de ações.

A especulação ensejou uma alta de 150% nas principais bolsas chinesas durante 2014. A ascensão contrastava com os números da economia, cujos resultados revelam um “pouso suave”. O PIB, por exemplo, contraiu de 7 para 6,5 de 2014 para cá. A queda é leve, mas revela um encolhimento do qual a bolsa estava completamente descolada.

Sem fundamentos concretos, a bolsa de valores chinesa entrou em colapso. Investidores têm retirado seu capital às pressas. O governo chinês tenta deter esse processo por meio de empréstimos a corretoras, entre outras ações. Uma nova ascensão da bolsa chinesa, no entanto, não significa recuperação.

Embora permaneçam altos, os sinais da economia chinesa sofrem declínio. Como consequência, as importações e exportações da China ficam prejudicadas. O país não comprará ou venderá tanto quanto antes. Isso afetará drasticamente o mercado mundial, considerando que a China é a segunda maior economia do mundo.

Parceiros como os Estados Unidos, a União Europeia o Brasil certamente sofrerão revezes com o arrefecimento chinês. A China tem sido um dos seus principais mercados consumidor e fornecedor, fragilizando o comércio internacional em relação à sua prosperidade. Com o declínio da China, a provável tendência internacional será defensiva.

REFERÊNCIAS

http://economia.estadao.com.br/blogs/descomplicador/cinco-perguntas-sobre-a-crise-nas-bolsas-da-china/

http://oglobo.globo.com/economia/dez-perguntas-para-entender-crise-na-china-16718345

http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/economia/noticia/2015/07/entenda-o-risco-das-bolsas-na-china-e-a-influencia-no-brasil-4798111.html

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Brasil rejeita acordo mundial para isenção de tarifas sobre importação de eletrônicos

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O Brasil decidiu não aderir a um acordo estabelecido entre os países da Organização Mundial do Comércio (OMC) para zerar tarifas de importação sobre diversos itens eletrônicos. A lista inclui 250 produtos, como aparelhos de ressonância, GPS, smartphones e videogames. Cerca de 80 países adentraram o acordo.

Com o acordo, os países signatários terão acesso facilitado a tecnologias essenciais ao desenvolvimento, como aparelhos médicos, medidores para engenharia e computadores de precisão. O acordo igualmente permitirá ter preços reduzidos em artigos de entretenimento. Empresas como Samsung e Intel.

O Brasil rejeitou o acordo devido à sua tradição de proteger a indústria eletrônica nacional. Derivada do regime militar, essa proteção busca defender a indústria nacional de “tecnologias sensíveis”, consideradas importantes à segurança do país. Outro objetivo da rejeição é o de atrair indústrias para o território nacional. A estratégia tem imposto ao Brasil defasagem tecnológica, como ilustra a década de 1980.

Conhecido como ITA (sigla em inglês para Acordo para Tecnologias de Informação), o acordo foi assinado dia 20 de junho em Genebra, capital da Suíça. Os signatários representam 97% do comércio mundial de eletrônicos. Espera-se que o acordo entre em vigência até 2016.

REFERÊNCIAS

http://www.infomoney.com.br/minhas-financas/gadgets/noticia/4167900/acordo-elimina-tarifas-para-eletronicos-paises-mas-brasil-resolve-ficar

http://www.ictsd.org/bridges-news/pontes/news/a-pol%C3%ADtica-comercial-brasileira-e-o-acordo-de-tecnologia-da-informa%C3%A7%C3%A3o

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Entenda a crise da Grécia

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A crise da Grécia ocupa os noticiários e preocupa o mercado internacional. Seus efeitos podem trazer instabilidade sistêmica à finança e ao comércio mundiais, gerando possível cenário defensivo para importadores.

A crise grega iniciou há cerca de uma década atrás, quando o país mascarou sua dívida pública para adentrar a zona do euro. Além disso, para custear seus gastos públicos, a Grécia contraiu um empréstimo volumoso do Fundo Monetário Internacional (FMI).

Recentemente, foi revelado que a dívida pública grega está acima de 60% do Produto Interno Bruto, violando o limite estabelecido para adentrar a zona do euro. A Grécia não possui recursos para pagar suas dívidas, que estão em cerca de € 271 bilhões. É um país menos viável do que como se apresentou.

A União Europeia poderia auxiliar a Grécia com um empréstimo. Para isso, exige que o governo grego tome medidas austeras de contenção, como aumento de impostos e corte de gastos públicos.  Com tendência progressista, o governo grego rejeita essa possibilidade e busca alternativas.

No dia 05 de julho, foi realizada uma consulta popular para saber se o povo grego aceitava as medidas de contenção impostas pela União Europeia. 61% do povo rejeitou as medidas. O governo grego espera que esse resultado possa ser usado como instrumento de barganha. No entanto, o prazo para barganhar está ficando escasso.

No dia seguinte, 6 de julho, venceu o prazo para a Grécia pagar sua dívida. Existe risco de a Grécia declarar moratória. Isso golpearia diversas instituições bancárias, algumas de forma definitiva. O crédito seria comprometido em diversas partes do mundo, afetando importações e exportações de diversas economias.

Caso escolha a moratória, a Grécia poderá ser “expulsa” do mercado internacional e certamente terá problemas em ser aceita de volta. É como ocorre à Argentina, que declarou moratória e ainda não conseguiu retornar.

O calote poderia fazer a Grécia ser desligada da zona do Euro, uma decisão inédita. Além disso, poderia ensejar o desligamento de outros países problemáticos, como Portugal e Itália. Tudo isso causaria alvoroço na União Europeia, importante mercado brasileiro. Importações e exportações poderiam ser reduzidas, afetando fornecedores e compradores.

Não existe certeza sobre o que significaria para a Grécia ser “expulsa” da zona do euro. Alguns especulam que causaria enfraquecimento da economia grega. Outros calculam que poderia ser uma oportunidade de reforço, isolada das fragilidades da União Europeia.

REFERÊNCIAS

http://g1.globo.com/economia/noticia/2015/06/o-que-acontece-se-grecia-der-calote-no-fmi-entenda-crise-no-pais.html

http://exame.abril.com.br/economia/noticias/entenda-a-crise-grega-em-5-minutos


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