Category Archives: Relações internacionais

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OPERAÇÕES CIF: Solução ou risco? Conheça a modalidade.

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Na importação, fatores relacionados à logística e ao frete são determinantes para o sucesso da operação. Alguns processos trazem uma série de falhas que acarretam custos, desperdício de tempo e outros prejuízos para o comprador. É possível que ocorra a falta informação entre os negociadores ou até mesmo do vendedor, que pode contratar fornecedores que não oferecem um serviço qualificado para a entrega e o monitoramento das cargas. É preciso total cuidado na hora de se definir o frete.

O CIF é um dos Incoterms mais utilizados nas negociações de compra e venda de mercadorias estrangeiras. A razão mais comum da opção pela modalidade, está na busca pelo adiantamento do processo e a diminuição dos custos, já que no frete em CIF, o fornecedor se responsabiliza pela entrega da carga, no local de destino definido pelo comprador. Nesse processo, o vendedor faz a escolha e a contratação dos fornecedores responsáveis pela logística, além de assumir os riscos e os custos com o monitoramento da carga.  O processo pode trazer uma série de facilidades aparentes para o comprador, mas o que realmente acontece é que, ao invés de se eliminar problemas, ganha-se outros, isso porque, nem sempre os fornecedores contratados pelo vendedor, podem garantir uma entrega de qualidade e um processo de confiança.  Em alguns casos, os agentes de carga não têm a infraestrutura ideal para realizar a operação, o que pode gerar grandes impasses.

Muitas vezes, a busca por enxugar gastos e eliminar problemas, pode significar riscos maiores, isto é, melhor que deixar uma mercadoria nas mãos de quem não pode oferecer um suporte completo é poder pesquisar, cotar e acompanhar o processo. Uma ação bem planejada terá muito mais chances de alcançar o sucesso operacional. Sabe-se que existem outras formas de frete, que podem garantir bons resultados para quem os contrata. O FOB, por exemplo, oferece ao comprador a possibilidade de escolher o transportador, a companhia de seguros, além do porto de embarque, permitindo que se negocie diretamente com eles. Um procedimento que pode dar mais trabalho, mas grandes benefícios, uma vez que é possível fazer um acompanhamento muito mais amplo da operação, o que diminui riscos, erros operacionais e pode gerar economia, dependendo dos fornecedores escolhidos. Essas informações nos mostram que o CIF não é a opção mais vantajosa, pois ao transferir a responsabilidade para o vendedor, o importador perde o poder de gestão, gerando limitações diversas para o processo.

Se você busca novas modalidades de frete para seus negócios, a WM Trading possui parceria com os melhores fornecedores do mercado, além de recursos eficazes para controlar suas operações de importação e garantir o sucesso para você, planejando rotas, realizando a gestão logística e alfandegária, e mantendo o controle dos prazos, para um recebimento muito mais rápido e econômico.

Conte com a assessoria da WM Trading em suas operações. Entre em contato.


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Blocos comerciais e seus resultados

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A década de 1990 inaugurou a globalização e conectou os mercados mundiais como nunca ocorreu antes. Diante do fenômeno, os países passaram a formar blocos comerciais de comércio. Uma parte das adesões buscava proteção dos concorrentes mais fortes. Outra queria aproveitar das oportunidades nessa nova ordem. Duas décadas depois, as tendências e os resultados dessas uniões possivelmente indicam que os resultados diferem do esperado. No lugar de proteção ou de distribuição de riqueza, ocorre uma “socialização das perdas”, com ônus maior sobre os países mais desenvolvidos dos blocos.

Com a queda do Muro de Berlim, a Europa prosseguiu sua tendência histórica de aproximação. Foi inaugurada a União Europeia, com unificação de políticas, de tarifas e até mesmo de moedas, tornando os países cada vez mais dependentes entre si. Para decepção, a União parece ter problemas em gerar prosperidade ou fortalecer os países menos adiantados. Os resultados mais notórios têm sido ser os revezes impostos aos países mais desenvolvidos, como os que a Grécia impõe à Alemanha.

O desentendimento e as suspeitas também têm sido comuns. Realizada pelos Estados Unidos da América, a proposta da Área de Livre Comércio das Américas (ALCA) gerou desconfianças por parte de países menos desenvolvidos, que temiam a assimetria das economias e uma possível supremacia estadunidense. Foi sugerida uma versão diminuta da ALCA, chamada “ALCA light”. A proposta foi rejeitada pelos EUA, o que talvez tenha sido proveitoso aos estadunidenses, considerando os resultados mais notórios da União Europeia.

Os países da América do Sul igualmente formularam propostas de unificação. A mais longeva é a do Mercosul, com foco mais político do que comercial. Vinte anos após sua formação, o Mercosul logrou encaixar em si países da ala progressista sul americana. A situação traz ao Brasil revezes políticos e comerciais que ainda não se pagaram, como as polêmicas com a Bolívia e com a Venezuela. Por ironia, o Mercosul testemunhou a formação da Aliança do Pacífico, voltada a fins estritamente comerciais. Esse pragmatismo faz com que os resultados da Aliança superem os do Mercosul.

Durante a década de 1990, países tenderam à formação de blocos, como forma de buscar proteção contra o mercado globalizado e se aproveitar das melhores oportunidades oferecidas por ele. No entanto, os resultados mais notórios tem sido encargos pesados aos países mais proeminentes dos blocos, desmentindo a idéia de que a assimetria traria vantagens aos mais desenvolvidos. Considerando o resultado da Aliança do Pacífico, possivelmente os melhores resultados surgem em países em situação simétrica e com pragmatismo comercial. Fica o convite para futuras pesquisas de internacionalistas.

 

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PAÍSES QUE SOFREM EMBARGO DOS EUA

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As importações desses países podem ser dificultadas. Saiba quais são os principais países embargados pelos EUA.

Para importadores e investidores, pode ser uma má ideia estar do lado errado dos Estados Unidos da América. Seu poder e influência dificultam negociar com lugares que tenham sido embargados por esse país.

Os embargos dos EUA costumam ser motivados por acusações de terrorismo, violações dos Direitos Humanos e rivalidades políticas. Essas sanções são feitas individualmente pelos EUA ou por meio de pressões sobre a Organização das Nações Unidas.

As importações que passam pelos EUA são fiscalizadas para saber se a origem ou o destino dos produtos não são países embargados. Isso pode ser um problema para importadores, que podem ter sua encomenda apreendida ou dificultada.

Conheça os principais países embargados pelos EUA, os motivos por que foram embargados e que tipo de embargo é aplicado sobre eles.

Embargo do EUA a Cuba

Este é um dos casos mais clássicos de embargo por parte dos EUA. A ilha é embargada desde a Crise dos Mísseis (1962), quando a União Soviética instalou ali mísseis nucleares, inaugurando uma crise que quase gerou um confronto nuclear.

O embargo recrudesceu seguidas vezes desde que foi iniciado. Estadunidenses estão proibidos de fazer negócios ou turismo em Cuba, embora haja exceção para ajuda humanitária ou envio de comida [1]. Não há proibição para outros países negociar com Cuba, mas nada impede de haver penalidades indiretas para quem o fizer.

Embargo do EUA ao Irã

Ao lado de Cuba, o Irã é outro caso clássico de embargo por parte dos EUA. A medida tem sido praticada desde a Revolução Iraniana (1979), que tinha orientação antiamericana.

As sanções são duríssimas, com proibição de praticamente todo e qualquer tipo de compra ou venda. Apesar de duras, as medidas foram ainda mais endurecidas recentemente, devido à suspeita de o Irã ter iniciado um programa nuclear [2].

Embargo dos EUA à Coreia do Norte:

As sanções dos EUA à Coreia do Norte são uma das mais severas e intensas. Elas iniciaram ainda durante a Guerra da Coreia (década de 1950), na qual os EUA participaram para contrabalançar o auxílio soviético a uma Coreia unificada e comunista [1].

Mesmo praticamente absolutas, as sanções foram recentemente intensificadas pelas acusações de violação dos Direitos Humanos e pelo desenvolvimento norte-coreano de um programa nuclear.

Embargo do EUA ao Sudão

O embargo estadunidense ao Sudão ocorre desde a invasão do Iraque ao Kuwait (1990), quando o ditador iraquiano Saddam Hussein teria recebido ajuda dos sudaneses. Há também críticas à violação de Direitos Humanos e ao fato de o Sudão ter auxiliado extremistas islâmicos [3].

Embargo dos EUA à Síria

A Síria é acusada de violar Direitos Humanos, principalmente ao longo de sua guerra civil, iniciada durante a Primavera Árabe (2010-2012). Os EUA também classificaram a Síria como um país que apoia o terrorismo.

As principais sanções são contra o Banco Comercial da Síria, supostamente utilizado para financiar atividades terroristas. Toda e qualquer negociação bancária entre EUA e esse Banco está proibida [2].

FONTES:

[1] http://www.investopedia.com/financial-edge/0410/countries-sanctioned-by-the-u.s.—and-why.aspx

[2] http://www.bscn.nl/sanctions-consulting/sanctions-list-countries

[3] https://www.gov.uk/arms-embargo-on-sudan

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