PAÍSES QUE SOFREM EMBARGO DOS EUA
As importações desses países podem ser dificultadas. Saiba quais são os principais países embargados pelos EUA.
Para importadores e investidores, pode ser uma má ideia estar do lado errado dos Estados Unidos da América. Seu poder e influência dificultam negociar com lugares que tenham sido embargados por esse país.
Os embargos dos EUA costumam ser motivados por acusações de terrorismo, violações dos Direitos Humanos e rivalidades políticas. Essas sanções são feitas individualmente pelos EUA ou por meio de pressões sobre a Organização das Nações Unidas.
As importações que passam pelos EUA são fiscalizadas para saber se a origem ou o destino dos produtos não são países embargados. Isso pode ser um problema para importadores, que podem ter sua encomenda apreendida ou dificultada.
Conheça os principais países embargados pelos EUA, os motivos por que foram embargados e que tipo de embargo é aplicado sobre eles.
Embargo do EUA a Cuba
Este é um dos casos mais clássicos de embargo por parte dos EUA. A ilha é embargada desde a Crise dos Mísseis (1962), quando a União Soviética instalou ali mísseis nucleares, inaugurando uma crise que quase gerou um confronto nuclear.
O embargo recrudesceu seguidas vezes desde que foi iniciado. Estadunidenses estão proibidos de fazer negócios ou turismo em Cuba, embora haja exceção para ajuda humanitária ou envio de comida [1]. Não há proibição para outros países negociar com Cuba, mas nada impede de haver penalidades indiretas para quem o fizer.
Embargo do EUA ao Irã
Ao lado de Cuba, o Irã é outro caso clássico de embargo por parte dos EUA. A medida tem sido praticada desde a Revolução Iraniana (1979), que tinha orientação antiamericana.
As sanções são duríssimas, com proibição de praticamente todo e qualquer tipo de compra ou venda. Apesar de duras, as medidas foram ainda mais endurecidas recentemente, devido à suspeita de o Irã ter iniciado um programa nuclear [2].
Embargo dos EUA à Coreia do Norte:
As sanções dos EUA à Coreia do Norte são uma das mais severas e intensas. Elas iniciaram ainda durante a Guerra da Coreia (década de 1950), na qual os EUA participaram para contrabalançar o auxílio soviético a uma Coreia unificada e comunista [1].
Mesmo praticamente absolutas, as sanções foram recentemente intensificadas pelas acusações de violação dos Direitos Humanos e pelo desenvolvimento norte-coreano de um programa nuclear.
Embargo do EUA ao Sudão
O embargo estadunidense ao Sudão ocorre desde a invasão do Iraque ao Kuwait (1990), quando o ditador iraquiano Saddam Hussein teria recebido ajuda dos sudaneses. Há também críticas à violação de Direitos Humanos e ao fato de o Sudão ter auxiliado extremistas islâmicos [3].
Embargo dos EUA à Síria
A Síria é acusada de violar Direitos Humanos, principalmente ao longo de sua guerra civil, iniciada durante a Primavera Árabe (2010-2012). Os EUA também classificaram a Síria como um país que apoia o terrorismo.
As principais sanções são contra o Banco Comercial da Síria, supostamente utilizado para financiar atividades terroristas. Toda e qualquer negociação bancária entre EUA e esse Banco está proibida [2].
FONTES:
[1] http://www.investopedia.com/financial-edge/0410/countries-sanctioned-by-the-u.s.—and-why.aspx
[2] http://www.bscn.nl/sanctions-consulting/sanctions-list-countries
[3] https://www.gov.uk/arms-embargo-on-sudan