Saiba mais sobre Manufatura Aditiva
A Manufatura Aditiva ou (impressão 3D como é popularmente conhecida) é um processo de manufatura que compete com outras tecnologias de triviais de fabricação, tais como usinagem e fresamento (tecnologias subtrativas), onde não há limitação de design. É indicada para baixos volumes de produção nas áreas automotiva, aeronáutica, espacial, médica, joias, design, artes, moda, móveis entre outras (Thompson, 2011), substituindo em determinadas situações processos de forjamento, fundição e até microfusão.
Ao invés de retirar o material sob a forma de cavaco (neste caso, obviamente há perdas) para promover o design desejado ao modelo, adiciona-se material na quantidade desejada no modelo criado. Os tipos comerciais mais comuns de MA são a Estereolitografia (SL), a Modelagem por Fusão e Deposição (FDM), a Impressão Tridimensional (3DP), a Sinterização Direta à Laser de Metal (DLMS) e a Fusão por Feixe de Elétrons (EBM®). A tabela 1 mostra a particularidade de cada um desses processos em função do estado inicial da Matéria-Prima:
Órgãos internacionais como ASTM (American Society for Testing and Materials), ISO (International Organization for Standardization) e FDA (Food and Drug Administration) regulamentaram através de normas as propriedades químicas, mecânicas e metalográficas das matérias-primas antes e após o processo de MA. Também há normalização para o armazenamento e manipulação dessas matérias-primas que dependendo do tipo do processo de MA, podem estar na forma líquida, em pó ou ainda por filamento.
Um software de CAD (Desenho Assistido por Computador - do termo em inglês Computer Aided Design) é utilizado para a criação de um modelo virtual em três dimensões (3D em XYZ), esse arquivo CAD 3D é convertido para a terminação neutra STL e seccionado virtualmente em um software específico que pode ou não estar embarcado na máquina de MA (nesta etapa é gerado um código denominado gcode) e finalmente a máquina de MA fabrica o modelo, adicionando (ou imprimindo) as camadas de material, seguindo a espessura que o software de seccionamento definiu através do código. gcode. Obviamente, o tamanho da espessura da camada e a velocidade de fabricação (ou impressão), é o que ditarão a qualidade e o tempo de obtenção do modelo físico. A figura 1 mostra um croqui com as 8 etapas básicas desde a criação virtual do modelo CAD até a sua real aplicação.